A mostra “John Ford- O homem que contava histórias” traz gratuitamente um apanhado de 5 filmes de um dos maiores diretores da história do cinema entre hoje e dia 04/07, sempre às 20h do sábado, no Teatro Abílio Pereira de Almeida em São Bernardo. Normalmente associado ao western e à parceria com John Wayne, Ford também experimentou outros gêneros e parcerias. A seleção deixou de fora as duas obras mais célebres da dupla, No Tempo das Diligências e Rastros de Ódio para oferecer trabalhos, se não menos conhecidos, pelo menos mais diversificados.
É o caso do filme que passa hoje, As vinhas da Ira (1940) e que conta a saga de uma família de Oklahoma que, após perder tudo durante a grande depressão de 1929, se vê obrigada a viajar num carro decrépito,lotado de bagagens e caronas,rumo à mítica Califórina em busca de trabalho. Ao tormento da viagem se sobrepõe a desilusão com a mesquinhez humana, de homens que não se furtam a explorar o próximo quando isso signifique um pouco mais de dinheiro em seus bolsos. Atemporal,portanto.
Ainda serão exibidos “Como era Verde o meu Vale”(1941), “Marcha de Heróis”(1959), filme parte da trilogia dedicada à cavalaria dos EUA que,no entanto, não recorre a nenhum tipo de idealização dos soldados, “O Último Hurra” (1958) e “O Homem que Matou o Facínora”(1962),sem dúvida o melhor da mostra. Faroeste crepuscular, vê um momento em que a mitologa do oeste já sem otimismo ou certezas absolutas(com era típico do gênero), mas com angústia. A figura do cowboy matador de Wayne é mostrada como relíquia de um passado,tornado obsoleto ante a chegada do homem das leis, o advogado James Stewart, ao mesmo tempo em que Ford revê a si mesmo como o homem que “imprimiu a lenda’na história dos Estados Unidos. Aliás, uma das mais célebres frases do cinema está aí: “quando a lenda se torna realidade, imprimi-se a lenda”.
É o caso do filme que passa hoje, As vinhas da Ira (1940) e que conta a saga de uma família de Oklahoma que, após perder tudo durante a grande depressão de 1929, se vê obrigada a viajar num carro decrépito,lotado de bagagens e caronas,rumo à mítica Califórina em busca de trabalho. Ao tormento da viagem se sobrepõe a desilusão com a mesquinhez humana, de homens que não se furtam a explorar o próximo quando isso signifique um pouco mais de dinheiro em seus bolsos. Atemporal,portanto.
Ainda serão exibidos “Como era Verde o meu Vale”(1941), “Marcha de Heróis”(1959), filme parte da trilogia dedicada à cavalaria dos EUA que,no entanto, não recorre a nenhum tipo de idealização dos soldados, “O Último Hurra” (1958) e “O Homem que Matou o Facínora”(1962),sem dúvida o melhor da mostra. Faroeste crepuscular, vê um momento em que a mitologa do oeste já sem otimismo ou certezas absolutas(com era típico do gênero), mas com angústia. A figura do cowboy matador de Wayne é mostrada como relíquia de um passado,tornado obsoleto ante a chegada do homem das leis, o advogado James Stewart, ao mesmo tempo em que Ford revê a si mesmo como o homem que “imprimiu a lenda’na história dos Estados Unidos. Aliás, uma das mais célebres frases do cinema está aí: “quando a lenda se torna realidade, imprimi-se a lenda”.
Teatro Abílio Pereira de Almeida - Pça. Cônego Lázaro Equini, 240 - Baeta Neves - SBC. Fone: 41250582
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