terça-feira, 29 de maio de 2012

Batman & Etrigan-Uma Tragédia


Batman é provavelmente o herói que mais se prestou a aventuras fora de seu "mundo". Nessas "elseworlds" ja levaram o herói pra idade média, pro futuro e até para trocar umas idéias com o mágico Harry Houdini e ou perseguir o serial killer Jack o estripador, no século 19.

Aqui uma versão particularmente divertida (e sangrenta) funde o herói , através de seu alter-ego Bruce Wayne, com o vilão(ou anti-herói, dependendo do autor) Etrigan, o demônio num... conto de fadas !!!
Mais do que flertar com o universo da fantasia (de Conan ou Senhor dos Anéis) vemos aqui um tom de fábula que não se leva a sério e que é brilhantemente realçado pela arte estranha, rebuscada e incrivelmente sexy de Jim Murray.
O roteiro é deAlan Grant.
Publicada pela Mythos em 2001, originalmente pela DC Comics em 2000. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

REVIRANDO O BAÚ DOS GIBIS VELHOS


Que eu não tenho tempo pra escrever é sabido. Então aproveito para, daqui em diante, compartilhar boas descobertas que tenho feito ao desentocar minha coleção de quadrinhos, já que estou de mudança.
Começo com o primeiro exemplar da revista Caçadores, publicad pela Abril Jovem em maio de 1990. Nela, uma história (originalmente de dois anos antes) escrita pelo lendário Dennis O´Neil e desenhada pelo insensado Klaus Janson, então famoso por ter  recentemente  arte finalizado o Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.

Apesar das referências, o começo da leitura vai mal. Os desenhos parecm ruins, o traço desleixado de Janson não parece responder a uma proposta expressiva nem a um tipo de linguagem coerente. Não parecem sequer um estilo definido. Ja a história é lotada dos clichês mais batidos possíveis. Tem um sábio japonês com suas frases a la Mestre Yoda e um vilão, o Pinguim, buscando soltar um veneno que "mata só mulheres e criancinhas".

Com tudo isso contra, como poderia "A armadilha do macaco", história que abre este volume, ter algum valor? A sequencia final, de duas páginas, quando Batman vai visitar Talia, filha de seu arquiinimigo e apaxoinada pelo heróis, é primorosa. Não há nada além da moça numa cama de hospital dizendo o que pensa e um Batman impotente e imóvel(a imoblidade é a antítese do superheróis, criatura que é só movimento)  . Parasse por aí essa seria só uma bela versão das várias vezes em que ele teve de negar o amor da moça, por ser filha de quem é, mas ele, apenas dizendo "também não posso esquecer de quem eu sou" explicita que sua obsessão em ser herói é ualgo que o fere, uma dependência que dói até mesmo no leitor. E termina com três quadrinhos arrasadores que desnudam uma fragilidade insuspeita e surpeendente do Homem Morcego. Brilhante.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

DE VOLTA AO BATENTE



Nos finalmentes da Segunda Guerra, quando a França finalmente se libertou do domínio nazista e o governo colaboracionista fora devidamente chutado, uma bizarra forma de acerto de contas tomou as ruas francesas;mulheres que havia tido algum tipo de relacionamento, amoroso, sexual, ou mesmo que foram identificadas como "simpáticas" aos soldados alemães foram levadas a público  tiveram seus cabelos raspados. Era uma forma de humilhação e também de deixar nelas a marca da traição, o que garantiria sua exclusão social e o deprezo geral.

Semana passada todos os jornais noticiaramn o caso de um traficante carioca puniu sua namorada por traição mandando seus cupinchas darem nela uma surra e rasparem seus cabelos.

Algumas semanas atrás o Pânico na TV,na busca alucinada po pontos percentuais de audiência, raspou ao vivo o cabelo de Babi Rossi, assistente de palco, como condição para que ela continuasse no programa sob os escrachos e risos de uma multidão acomodada em seu sofá.

PS. Cá estou, de volta ao batente, um pouco antes do previsto.