quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CINECLUBE GAMBALAIA- 27/01


Quando éramos Reis (When we were Kings), 1996- 89 min.. Dir. Leon Gast



"Dane-se a América e oque a América pensa. Eu moro na América,mas a África é a casa do homem negro.Eu era escravo quatrocentos anos atrás e estou voltando para casa para lutar com meus irmãos"

- Muhammad Ali



Sexta-feira, dia 27, às 21h, o Cineclube Gambalaia faz uma homenagem ao boxeador Muhammad Ali, que recentemente completou 70 anos e é considerado o maior atleta do século 20 pela Sports Illustrade.
Oscar de melhor documentário em 1997, "Quando éramos Reis" permanece absurdamente inédito em DVD no Brasil.

É sua oportunidade de assitir um raro momento na História em que esporte ,arte, política e mobilização social andavam juntos.


Em 1974 Muhammad Ali, símbolo da luta pelos direito civis e ícone do orgulho negro, buscava reconquistar o cinturão que lhe havia sido tomado quando se recusou a combater no Vietnã, trêas anos antes."Nenhum vietcongue jamais me chamou de preto", afirmou na época.


Para isso ele vai a Kinshasa, no Zaire, enfrentar o jovem e invencível George Foreman, adorado pela américa branca, ao mesmo tempo em que busca por suas origens e por seu povo.


Como complemento exibiremos cenas do documentário "Soul Power", que mostra as apresentaçãos de James Brown, B.B King e outros ídolos da soul music e do blues no festival de Kinshasa, realizado como parte das comemorações em torno do combate.


Haverá também leitura de trechos de uma das mais célebres obras do new journalism, "A Luta", de Norman Mailer, que acompanhou tudo ao lado de Ali.

E quem chegar mais cedo vai curtir muita soul music no nosso tocacedês.

É isso.

Esperamos por vocês !


Espaço Cultural Gambalaia

R das Monções, 1018, Centro, Santo André- SP
gambalaia@hotmail.com

(11)4316-1726

http://www.gambalaia.com.br/









terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A MEGA CENA E A LUIZA (QUE VOLTOU DO CANADÁ)

Dois mil e doze mal começou e já temos um forte candidato a mico do ano, a (falsa) história da mega grávida. Ano passado um comediante (na falta de outra atribuição) Amin Khader, pregou uma peça no jornalismo de fofoca, plantando a informação de que tinha morrido. Entre os que tiveram a reputação chamuscada ninguém deve ter sentido mais que Celso Zuccatelli, outrora apresentador do respeitado Jornal da Cultura, hoje apresentador de programa de variedades. Se de Sônia Abrão e seus comparsas não se pode esperar grande coisa, pelo menos de Zucatelli se imaginaria aquilo que po professor ensina na primeira aula de introdução ao jornalismo em qualquer faculdade(boa ou ruim): cheque a veracidade da informação.

E não é que agora o trote pegou todo mundo, de cabo a rabo, na imprensa brasileira? Não houve quem,antes de 16 de janeiro, duvidasse que a professora de barriga descomunal estivesse mentindo. Mesmo que seu corpo mostrasse não ter inchado na mesma proporçõ da barriga,mesmo que ela andasse sem esforço e sem inclinar o tronco para trás(como pede a Lei da Gravidade),mesmo que sua barriga começasse na altura dos seios(qe não eram os de ma grávida).

Não digo nada disso só agora depois que a farsa foi descoberta, apenas repito o que já dizia minha mãe, logo que a mega-grávida de Taubaté apareceu na TV.

Agora aparecem vizinhos que já desconfiavam de tudo, um médico que revelou a mentira e o testemunho que poderia dar boa pista: ela se mudara recentemente. Ora , por que ninguém disse nada antes? Simples:porque ninguém perguntou.

O que me parece claro é que a necessidade de entreter, de entregar um show, um espetáculo(showrnalismo, pra usar a expressão de José Arbex Jr)  suplantou de vez o rigor da notícia. Todo mundo agora é NP(Notícias Populares) saudoso jornal que  não tinha pudor em noticiar o nascimento de um bebê diabo.


Carlos Nascimento ralhou ao vivo, mas isso não suficiente  pra tirar o brilho da bonitinha Luiza(aquela que estava no Canadá), única criatura capaz de ofuscar outro fogo fatuo da internet, Michel Teló. Agora volta e meia aparece um especialista em alguma coisa tentando entender o fenômeno. Não sou especialista em coisa alguma, mas ouço constantemente que as noções de privacidade mudaram(ou se extiguiram, dependendo da abordagem), que as fotos, antes restritas ao ambiente doméstico, reservadas a membros da família, agora só se realizam na esfera pública, ao estarem aos olhos de todos.
Não me parece outra coisa essa mania pela Luiza. Sabe quando algum primo fala uma bobagem numa festa, ou um amigo mistura ditados("isso vai dar farinha pra manga") e aí todo mundo começa a repetir? Pois é, na minha opinião é apenas a transposição daquilo que é da espera privada para a pública, praticaente sem limite de alcance, até porque afora tudo é uma coisa só(o primo falando bobagem pode parar no youtube,coitado).
Agora quando um telejornal,no melhor estilo Big Brother, mobiliza sua redação para receber uma garota alçada involuntariamente à fama
por um propaganda desastrada feita por seu pai, aí a gente entede o motivo da mega grávida ter enganado a todos. O que importa é fazer parte da cena. The show must go on !

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ALI


"Dane-se  América e o que a America pensa. Eu moro na América,mas a África é a casa do homem negro. Eu era escravo quatrocentos anos atrás e estou voltando para lutar com  meus irmãos"

"Você olha para a miss america ou para o mister america e vê branco. Olha para a miss mundo e vê branco.Olha parao Tarzan,que é o rei das selvas e vê branco".

"Por que me pedem que eu vista uma farda e vá a um local a 15 mil Km de distância atirar bombas e balas no povo pardo o Vietnã enquanto os chamados negros do de Loiusville são tratados como cães e lhes negam os direitos humanos? Não,não vou a um local a 15 mil Km de distãncia para ajudar a matar e queimar outra pobr nação só para continuar o domínio dos senhores brancos de escravos sobre as pessoas mais escuras do mundo. Chegou o dia em que tais maldades tem de acabar"

"As pessoas dizem que eu sou arrogante, algumas dizem que preciso de uma boa surra.Mas eu vou chegar onde tiver de chegar."