sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O BEIJOQUEIRO, O ESTUPRADOR E O BOXEADOR

Mero complemento à postagem anterior, mas vale lembrar do caso do e ex- campeão dos pesos leves Arturo Gatti que estava morando num hotel no Ceará. O boxeador foi encontrado morto em seu quarto pela esposa brasileira, que comunicou o fato a polícia. Apesar de Gatti ter morrido enforcado, o delegado levantou a hipótese da franzina esposa ser a assassina, com base numa marca de pancada na cabeça do ex-lutador. Os jornalistas compraram a idéia absurda (ela o teria golpeado na cabeça e o sufocado com a corda) mesmo sem testemunhas que contassem ter ouvido barulho de luta vindo do quarto do casal. Logo a moça era filmada e os repórteres e aresentadores gritalhões insinuavam uma culpa que rapidamente se provou inexistente. A marca na cabeça do ex-vampeão veio de uma briga na rua, acontecida pouco antes dele se enforcar no quarto.
A queda da versão do delegado- e dos jornalistas- no entanto, não ocupou nem metade do esaço dado à falsa acusação.

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