
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
MAUS

sábado, 28 de novembro de 2009



Na primeira foto o "Bloco do Pé na Cova" levantando até defunto.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
SÃO LUÍZ DO PARAITINGA- ARQUITETURA (e uma dica de cinema)

Do feriado da sexta-feira (20 de novembro) ao domingo ,o Centro de apoio ao Turista esteve fechado, de modo que ficou quase impossível conseguir alguma informação além do que consta no site da prefeitura (http://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br/t-aventura.htm) e que é pouco.
Bem , esta é a Igreja Matriz, a São Luiz de Tolosa, construída no séc 19. A fachada e a escadaria são originais, mas a decoração do interior é da década de 1970.
Mas, como toda boa igreja Matriz de ciadade do interior, é na frente dela que se apresentam os eventos oficiais. Foi assim com a fanfarra que tocou, debaixo de chuva, acreditem, "Have you evere seen the rain" do Creedence Clearwater Revival. De fato, há o centro histórico, com prédios do período da expansão cafeeira, mas o calçamento original (feito pelos escravos) só sobrevive em duas ruas. Em uma delas, significativamente, está alojada uma escola de capoeira e na outra, a capela das mercês. Perto dali, o bar onde se reúne o pessoal da Sosaci, organização que pretende transformar o 31 de outubro (haloween) em "dia do Saci".
Retorno com fotos da capela das mercês e da fanfarra.
PS1. O sujeito do lado esquerdo da foto na postagem anterior é o engraçadíssimo Totó, figuraça que atende no restaurante Tempero da Terra e é ele quem faz o tal afogado, prato pesadérrimo feito com feijão, farinha e carne literalmente afogada em se próprio caldo. Misture tudo, taque pimenta e vá pular num bloco carnavalesco pra ver o que acontece.
PS2. Estreou "Tokyo!", reunião de três curtas metragens que já foi exibido na Mostra Internacional de Cinema deste ano. De um modo ou de outro cada um dos episódios(a cargo de Michale Gondry, Los Carax e Bong Joo Hon) trata do paradoxal sentimento de solidão de quem vive na hiper populosaTóquio. Não é um filme fácil, tem estranhezas de todo tipo, mas é também imperdível.
PS3. Bem que eu queria um.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
SÃO LUÍZ DO PARAITINGA- MÚSICA

terça-feira, 24 de novembro de 2009
DIÁRIO DE VIAGEM- SÃO LUÍZ DO PARAITINGA

quinta-feira, 19 de novembro de 2009
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA (PERGUNTAS)
- Porque levou tanto tempo para termos aqui em São Paulo um Museu Afro
Brasil? Um museu como este, que preserva e difunde a cultura africana nunca foi
considerado uma necessidade? É bom lembrar que a identidade de um povo
passa pela preservação de seus símbolos, sua história. - Por que tanto dinheiro para criar, na Bahia, um "Museu
Rodin" em uma clara atitude "civilizatória" das classes brancas que
detém o poder. Que se pretende ao difundir este ideal de cultura na Bahia quando
o julga mais importante do que o patrimônio de um povo sistematicamente
massacrado e marginalizado. - Porque tanta relamação quanto ao sistema de cotas? Todos os países
responsáveis pelo massacre, subissão ou desfavoreimento sistemático de
um povo empreenderam medidas compensatórias (é assim até hoje na Alemanha) e
ações afirmativas, equanto o Brasil nada fez . - Por que tão pouo esforço para preservar a cultura negra? E a indígena,
que é dela hoje? Que sabemos dos nossos índios? Que é ensinado nas escolas? Onde
estão os museus?
Um exemplo digno porém isolado : http://www.sosaci.org/
terça-feira, 17 de novembro de 2009
SEMUM ???

Mas o que interessa de fato, é que no meio dessa bagunça toda, de todos os erros, há algo de novo, de absurdamente inovador neste filme; ele não se pensar como cinema e sim como video game. O cinema, aqui é sói referência visual, não narrativa, daí a gente entende o porquê dessa falta de unidade, de coerência. E isso é muito mais complexo do que a influência superficial que a gente vê num filme como “Corra,Lola,corra” ou mesmo do que a criatividade fértil de um Robert Rodriguez (Sin City, Planeta Terror) cujos personagens podem ser baleados, mutilados, mas só morrem quando acaba sua função na trama. Mais ainda do que “A Gruta” , filme-jogo exibido no mesmo festival, onde o público votava em certos momentos para decidir as ações dos protagonistas. Semum é cinema, sem dúvida, mas é muito mais um game que não se joga, é construído como um game. Não há bem um encadeamento de ações, mas mudanças de fases. Por isso numa hora o filme é uma cópia safada de “O Bebê de Rosemary”, para depois, brusca e toscamente, recriar “O Exorcista” e assim por diante (mudando inclusive a fotografia), com personagens que entram e saem da trama sem necessidade e ações que desrespeitam a regra básica de construção de roteiro, a de que deve haver precedente e motivação para tudo que for mostrado. O filme é feito em blocos (como as fases do game) motivo pelo qual ele não se constrange em num certo momento, recriar uma luta de videogame, num cenário digital entre o monstro e um médium, com golpes digno de um Mortal Kombat. E o final se prolonga, o mostro pé derrotado, mas há mais um desafio, depois mais outro.
O filme é ruim, mas tem uma vitalidade invejável, inédita. A ponta caminhos.
Os “gênios” de Hollywood, que não cansam de quebrar a cara na hora de adaptar games para as telas, deveriam atentar para este filme. Talvez ele traga uma identificação com o público jovem que eles nem sequer sonham.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
UNIBAN - 4
“O resultado foi que 700 alunos da Uniban saíram das salas de aula se aglomeraram, toaram,fotografaram e filmaram a moça. Com seus celulares ligados na mão, eles pareciam uma ralé do século 16 querendo toar fogo numa perigosa bruxa(...)O estupro é, para essas turbas, o grande remédio: punitivo e corretivo. Como assim? Simples: uma mulher se aventura a desejar? Ela tem a imprudência de ´querer´? Pois vamos lhe lembrar que sexo, para ela, deve permanecer um sofrimento imposto, uma violência sofrida-nunca uma iniciativa ou prazer”Uma reportagem no Bom Dia Brasil de hoje mostrou uma polêmica com um portal de boas vindas na cidade de Americana. O portal, criado por um artista plástico é tem em Ada lado de sua base uma figura seminua (de um lado homem, de outro uma mulher), rechonchudas, uma de cada lado do arco, representando a força do imigrante e a indústria do tecido (o arco propriamente dito). A obra desagradou parte da população, que a considera “de mau gosto” ou “indecente”. Das opiniões contrárias à obra ouvidas pelas reportagem, muitas reclamavam da nudez e, destas, todas citavam a nudez feminina. Curioso como só ela foi apontada como “indecente”. Parece que tudo é uma questão do local onde é permitido à mulher exercer sua sexualidade. Ligue a TV no canal e abo e veja a tal “maratona sex time”. Programa de bastidores da industria pornô, stripteases , pessoas fazendo sexo de verdade. Closes na genitália feminina, mas os dos homens só se vê, de relance, as bundas branquelas. Para quem acredita na liberdade sexual é bom saber que esta sociedade tem papéis bem definidos para homens e mulheres. E quem transgride arruma encrenca.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
UNIBAN-3
Agora veja os comentários postados num dos vídeos do youtube que mostram Geisa saindo escoltada pela polícia:Reginaldo dos Santos Nascimento, 28 anos e estudante do 3º ano de Turismo
da universidade, disse que quer "limpar o nome da universidade, porque o diploma
vai ficar manchado por esta história". Questionado sobre quem teria errado mais
na história, se os alunos ou Geisy, não soube dizer. Já para as estudantes de
Marketing Cláudia Rodrigues, 27 anos, e Nathália Leandro, 23, a universitária
hostilizada quis se autopromover.
"Ela provocou. Por baixo da minissaia, ela estava até com fio dental", disse Cláudia. "Ela causou", afirma Natália.
Já Thiago Luiz, 25 anos e aluno de Turismo, diz que o episódio "queimou o filme" da
universidade.
Dá pra vê o nível da universidade só pelas pessoas que estão nela..
fernandorobertoreis0
(59 minutos atrás)
E dize q essa gentalha é brasileira...pelo amor de Deus. As mulheres da
UNiban, tá na cara: td machorra. E os homens, chama de bixa é ofender estes
últimos. Por que nem bixa teria uma atitude dessas. Mas ak no sul as mulheres
bonitas podem vir pq o nivel é bem outro. A democracia diz q pod andar como
qser e os gaúchos agradecem...
paulozzz28 (1 hora atrás)
Divulgada a gravação das conversas entre estudantes da UNIBAN dentro do
campus..segue abaixo:Pedrão: Eu não sei...será que tudo o que a gente aprendeu
na UNIBAMBI...abominar a minissaia...as putas...as loira...chamar as meninas de
fedidas...está certo?me lembro do tempo que a gente olhava as garotas de
minissaia só pra sentir o prazer do braulio armando a barraca...mas agora estou
tão confusa...digo confuso...Geraldão: Relaxa bobo deixa eu te fazer uma
massagem gotosa vai... fast1sp
(2 horas atrás)
humm gostosinha sim...e se for puta safada melhor ainda...enfim uma mulher
de verdade na Unibambi...ja que as outras são todas sapatonas, e como ela não
deve ter dado bola pra elas elas criaram toda esta confusão chamando de
puta...puta sim... quem dera houvessem mais putas que lesbicas na Unibambi!!E
mais minissaias e mais putas para as Universidades!!!!!!!!!!!!!!!! Hum alguem
sabe o telefone dela...hehe
jurquisa (6 horas atrás)as empresas evitam contratar formados desta facu. Agora entendo o porque.
não é a toa que essa facu é conhecida no estado inteiro como a FEBEM do ABC
MrEsquilo20 (6 horas
atrás)Coitados desses alunos da Uniban, se pelo menos tivessem um mínino de
capacidade de autocrítica, chegariam à conclusão de que são medievais. Num país
civilizado do hemisfério norte, pode-se vestir da maneira que bem entender e as
pessoas nem sequer olham pra você. Deve ser por isso que toda empresa que
procura bons profissionais só recruta alunos formados em faculdades de 1a linha
(Unicamp, USP, Unesp e federais).
UNIBAN = FEBEM do ABC
batitucci33 (4 horas atrás)
hahahaha paulista e tudo viado mesmo!!!!
bando de bambi!!!
dansmurf (4 horas atrás)
Bando de Bicha... iauheuhaeuia
m1a2r3c4k5 (5 horas atrás)
terça-feira, 3 de novembro de 2009
UNIBAN - 2
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
COMPORTAMENTO MEDIEVAL NA UNIBAN
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
HQ- O GUARANI

Ceci, a moça que corre atrás de passarinhos “rindo-se dos volteios que a avezinha lhe fazia dar” , tem tudo para ser, aos olhos do leitor de hoje, apenas uma chata de galochas e não a criatura encantadora descrita no livro. Isso, somado às juras de amor feitas por pessoas ajoelhadas e a construções como “se me fôsseis amigo, me havíeis de perdoar” fazem da leitura deste romance uma das maiores torturas a que um professor pode submeter o aluno secundarista que tem pouco familiaridade com a literatura.
Ao focar na ação Jaf consegue contornar este “problema” e tornar a leitura de O Guarani prazerosa e divertida como certamente foi em sua época, mas por outro lado deixa escorrer pelos dedos o espírito da obra original.
Luis Gê, por sua, vez possui um domínio excepcional sobre disposição dos quadros na página e do ritmo que isso impõe à história. Também é capaz de encontrar soluções brilhantes, como enquadrar apenas aquilo que interessa, seja um pedaço do rosto ou os pés de um personagem, ou mesmo deformar os quadros e os balões fazendo eco à cena. No entanto seu traço se mostra inadequado para transmitir o que neste caso é fundamental: o trasbordar do sentimento. Basta lembrar de duas coisas para vermos como este álbum está em descompasso com o romance; o ideal da arte romântica (seja pintura, escultura ou literatura)é transmitir a emoção do artista para seu público, mas a emotividade que a nós parece exagerada e de certo modo ridícula, não encontra correspondência nem nos desenhos nem no roteiro. Toda a representação visual romântica é, na opinião de Delacroix (1798-1863), maior dos pintores dessa escola, aquela que condensa a emoção e a faz permanecer viva por muito tempo na alma do espectador. Claro que não é o caso aqui.
Também a narrativa composta predominantemente por quadros pequenos , não apenas acelera uma história originalmente de ritmo lento (o que por si só não seria problema),como não dá conta nem da grandiloqüência na descrição dos cenários nem da exaltação da natureza brasileira, o que só seria possível com a utilização de quadros grandes e de um desenho vistoso. E a arte romântica, não custa lembrar, é aquela que, ao opor a natureza (sempre pura , bela e grandiosa) à decadência moral e física das cidades burguesas, a representa com grandiosidade à altura do valor que os artistas lhe dão.
Por outro lado a contratação de Luis Gê (que junto dos gigantes Laerte, Angeli e Glauco fez parte das míticas publicações Circo e Balão) poderia supor uma leitura cínica ou irônica, mas nunca acrítica de O Guarani, como é o caso. Ok, seu Peri não é o índio da pele cor de cobre “que brilhava com reflexos dourados” , na verdade se parece mais um Tarzã, e isso é ótimo, afinal Alencar o retrata não como um legítimo goitacá, mas sim como um homem de costumes europeus. O problema é que fica por aí. Não se estabelece um diálogo entre nosso tempo e o da obra original, o que seria possível , por exemplo, se evidenciando o exagero de sentimento do livro com closes nos rostos dos personagens, como acontece numa telenovela- (que todos sabemos é filha do romance romântico), ou mesmo destacando detalhes como o fato de José de Alencar dizer que Peri “embora ignorante, filho das florestas, era um rei ”, o que, à época, certamente era um elogio sincero. Nem mesmo a idealização dos personagens fica evidenciada, pelo contrário, o roteiro trata de naturalizá-los.
Sem ser crítica, esta HQ também faz o espírito da obra de José de Alencar desaparecer para dar lugar a uma história de ação. Boa, eficiente, empolgante até, mas não mais do que isso.
Fia perdida então a oportunidade de um diálogo rico com o romance, de estimular o leitor a reconhecer todo um período histórico e artístico e de nos possibilitar uma leitura crítica de uma obra tão distante, mas também tão importante quanto O Guarani.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
EDUCAÇÃO, VIOLÊNCIA, TV, ETC.(AINDA O DIA DO PROFESSOR)
Se formos nos pautar pela cobertura da imprensa, estará tudo um inferno, tanto quanto estava antes, quando os números diminuiam. Se formos levar em conta a opinião do povo nas ruas, idem. Mas e aí, quem tem razão ? Não sou eu quem irá responder, claro, no entanto tenho uma opinião. O que aumentou e continua aumentando é algo que não se mede em pesquisas quantitativas (que lidam com dados estatísticos): o grau de violência. As pessoas estão mais violentas até mesmo no trânsito. Neste sentido a relamação do povo é justificada e até mesmo a gritaria dos jornais policiais. Claro que sabemos que a sensação de perigo mudaria aso a imprensa noticiasse com a mesma insistência , ocorrências de aidentes de trabalho, por exemplo. Ou se ao invés de um programa mostrando só crimes, tivesse um que só passasse acidentes de trânmsito. Mas isso é outra história e não muda o fato de que a violência está aí.
Minha opinião é a de que impera nas comunidades carentes uma glamourização do crime. Isso não é preconceito, qualquer professor da rede estadual sabe bem do que falo. As letras dos Racionais dizem o mesmo, com um tom amargop e desesperançado. "Artigo 157", por exemplo, diz "hoje eu sou ladrão, artigo 157, a polícia bola um plano, sou herói dos pivete".
Pesquisas dão conta de que o desapreço dos alunos da rede estadual (principalmente, mas não só) pela escola se deve à mínima expetativa que eles tem de que consigam conquistar algo através do estudo, logo a escola é apenas um estorvo e o professor, não alguém que o ajuda a trilhar um caminho melhor na vida, mas alguém que o pressiona e, como manda a lei do cão, deve ser tratado com a mesma violência com que se lida com um inimigo.
Sobram, então, nas omunidades mais pobres, duas opções para o sucesso na vida (sucesso esse exigido a cada minuto pela publicidade): futebol ou o crime. Talento para o futebol não basta (o filme Linha de Passe retrata isso maravilhosamente bem), é preciso contatos, dinheiro, amizades certas, favores etc. Sobra o crime que promete uma vida curta, mas atrativa. A admiração dos "pivetes" e das garotas. Para as meninas então, é ainda pior, afinal só existem posiçoes seundárias nos escalões do crime ou o papel de namorada de bandido. A satisfação, para todos, virá das drogas (isso vale em mesmo grau para a classe média e acima). É nesse fosso em que se atiram as crianças pobres e é por isso que a escola são frequentemente alvo de atos de vandalismo e os professores, de ameaça e até agressão.
Ou a escola cumpre seu papel de integrar os jovens na sociedade (seja através do esporte, da arte ou do estudo) ou veremos os índices de violência e criminalidade se estabilizarem nesse número que é tranquilo apenas nas planilhas dos órgãos públicos.
PS. Claro, há a saída na música, seja o hip hop, seja o funk. Deveria se investir mais nisso. Há aulas de músia nas escolas? As prefeituras promovem eventos onde se apresentem músicos formados om seu auxílio? Não. Logo, ninguém estranhe que o bem público seja também alvo de ataques sistemático e "inexplicável", como insistem os apresentadores dos telejornais.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
DIA DO PROFESSOR
- - Um professor das séries iniciais deveria ser melhor remunerado do que um professor universitário, afinal sua responsabilidade na formação do cidadão (e por consequencia, da nação) é muito maior.
- - Os salários atuais são mais do que um desrespeito. Um professor doutor por uma universidade federal leva não mais do que R$ 4 mil no fim do mês, descontados impostos. Uma fração do que ganhava Wellington Saci, um dos piuores jogadores da safra recente,que para alegria dos corinthianos(e tristeza dos palmeirenses), deixou o Timão.
- - O salário ínfimo faz com que o professor seja obrigado a se sobrecarrear de aulas, erdendo tempo e saúde. Saúde por que lecionar é uma atividade extressante. E tempo para se desloar de uma escola a outra, muitas vezes longas distâncias no trânsito congestionado. O resultado disso é menos atenção e dedicação não apenas ás aulas, como a correção d provas e elaboração de atividades. E, mais do que isso, toma-se o tempo que para uim professor é precioso, o do estudo, do aperfeiçoamento. Quem perde com isso são os alunos e, claro, o país.
- - Uma nação que deixou de ser devedora para ser credora internacional, que assumiu indiscutível hegemonia regional no continente e que, em breve, passará a ser parte do seleto grupo de países exportadores de petróleo não pode se dar ao "luxo" de ter seus alunos com uma formação pior que a dos paraguaios. Não pode formar engenheiros tão ruins que forcem as empresas a importarem profissionais. É preciso rever o modelo de cima a baixo e valorizar o professor. Senão, como já disse o Inácio Araújo em seu blog, "não há petróleo que dê jeito".
- - Mais do que tempo, é preciso estimular o aperfeiçoamento do professor, facilitar sua presença em cursos, atividades culturais etc.
- - O quadro é desolador: grande parte dos professores na rede estadual leciona matérias nas quais não se formou. Bacharéis em matemática lecionam física por exemplo.
- - Alguém precisa entender que ensinar física não é fazer com que o aluno aprenda a calcular a trajetória e velocidade de uma bala de canhão.
- - Por fim, a valorização da imagem do professor gera respeito nos alunos. Está na hora de mudar.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
ANALFABETISMO?
Só pra citar outro exemplo, copio aqui um recado deixado no blog da VJ Luísa Micheletti, logo após o término da premiação do VMB. Sempre devemos levar em conta de que provavelmente se trata de um adolescente (para fazer declarações de amor a uma VJ num blog e citando “um antigo filósofo”, só pode ser adolescente!) e que domina razoavelmente a construção de frases bem como a ortografia, mas que por outro lado comete erros graves. É bom relevar alguns pontos; o "mascreio" deve ter sido erro de digitação (algumas palavras aparecem juntas, pode ser problema de teclado) e a ausência de maúsculas no início das frases, desleixo normal de qualquer internauta.
eu poderia responder a todas asperguntas, pois são de fácil comprienção. mascreio que este não é o intuito deste post e simque as pessoas pensem nas questões que vocêabordou. é como diz um antigo filosofo, não sepode saber todas as respostas, mas deve-secompriender exatamente as perguntas. você estavalinda naquele programa do vmb. você naquelevestido preto estava lindíssimamente provocante esensual. a festa deve ter sido maravilhosa.beijos, princesa do meu coração. amo você.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
SOBRE RIO-2016...
-A insistência do presidente Lula em trazer os jogos para o Brasil foi importante para demonstrar, entre outra coisas, que passou da hora de o Brasil ter um lugar no conselho de segurança da ONU e que o G8 é coisa do passado. O país dexiou de ser um devedor internacional e recebe indiações positivas agências internacionais de investimento. A desoberta do pré-sal só tende a solidifiar o país, que ingressará num grupo ainda mais seleto, o dos exportadores de petróleo.
- É preciso evitar o oba-oba da imprensa(principalmente os grupos Globo, que deterá os direitos de transmissão, e Record, interessado em divulgar Londres2012, em que tem exclusividade ). O mínimo que se pode esperar é que os tubarões de sempre façam o que fazem de melhor e, a exemplo do PAN do Rio, os custos das obras acabem ficando muito acima do previsto,com negociatas mal explicadas e prejuízo para o Estado.
- Não se deve esperar para que o estímulo ao esporte seja o legado dos jogos. É preciso uma mudança de mentalidade desde já, a começar pelas escolas. “Educação Física” tem de deixar de ser aquela herança do regime ditatorial em que se privilegia a noção de disciplina ou, pior, sinônimo de uma bola na quadra e um professor ausente. Se continuar assim, quantos mais atletas deixaram de ser descobertos. Quantos garotos nunca saberão do potencial que eles mesmos tem? O esporte tem de ser apresentado às crianças e jovens como um futuro promissor, como uma perspectiva de vida. Logo, muitos deixarão de se seduzir pela “vida loka” da criminalidade, ou de achar que é melhor “viver pouco como um rei” do que “muito como um Zé”, que é o que promete o crime, gerando pessoas violentas e que não se preocupam com a perspectiva de morrer cedo muito menos de passar alguns anos numa cadeia insalubre e lotada.
- Os versos são dos melhores cronistas da vida urbana, os Racionais MCs que radiografam como ninguém este mundo desconhecido da alta classe média que toma as decisões estratégias nas prefeituras e no governo estadual. A integração cultura + esporte precisa ser apresentada como uma alternativa viável e real. Para isso, um contato direto dos alunos com atletas e artistas. Por falar nisso, porque tão poucas homenagens públicas a atletas vencedores?