terça-feira, 31 de agosto de 2010

FUTURO PROMISSOR? -PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO 1

A produção da série de textos “Estamos Pagando o Preço de nosso atraso” começou meses atrás, com coleta de dados em matérias de jornais,revistas e programas de TV mas se estendeu para muito além do planejado(seriam originalmente três textos) e adentrou até mesmo o horário eleitoral gratuito. Se o objetivo era radiografar o que eu julgava um estado lastimável da educação no país, acabei me deparando com dados esclarecedores e com uma perspectiva até certo ponto animadora. Eu nunca entendia o porquê pessoas por volta de 40 anos diziam maravilhas da escola estadual em que estudaram.Como vimos no texto anterior, ela era boa mesmo, mas ao preço da exclusão de um número gigantesco de crianças e jovens. Claro, os investimentos que se seguiram à inclusão total foram insuficientes, pra dizer o mínimo. Mas tenho certeza de que o fato de que a baixa qualidade da educação estar prejudicando o crescimento econômico do país fez com que praticamente todos os candidatos dessem atenção ao tema, coisa que não se via antes.

No programa do dia 25, Mercadante criticou a aprovação automática dos alunos da rede pública e disse que vai “valorizar o professor”, aumentando salários. Promete ensino em período integral, também profissionalizante e elogia as ETECs (unidades de ensino profissionalizante)do PSDB, mas diz que elas são para poucos- o mesmo que o PSDB dizia dos CEUS de Marta, vale ressaltar.
No mesmo programa, Alckmin, agora Geraldo, diz que vai fazer mais ETECs e “melhorar a educação” .
Já Paulo Skaf também propõe escola em período integral com ensino profissionalizante.
Deputados do PSOL pedem a ”valorização do professor” e o fim do “sucateamento das escolas estaduais” .
Até mesmo José Maria Eymael, dias depois, toca no assunto, propondo coisa semelhante.

Enfim, pode se preferir a ênfase dada aqui e ali por cada candidato, mas está claro que todos eles (com exceção dos Vampeta e dos Tiririca da vida) estão conscientes que educação não é luxo, é necessidade primeira para uma estado e uma nação que pretenda crescer.
A conclusão, não podia deixar e ser, continua no próximo texto.

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