segunda-feira, 6 de outubro de 2008

BATMAN EM LIVROS DE ARTE? - UMA BELA DOR DE CABEÇA (parte2)


Para completar devidamente a postagem anterior, é preciso dizer que também existem livros da Taschen dedicados a cineastas como Antonioni, Kubrick e Truffaut e que também é possível analisar a construção das cenas estáticas no cinema, como se fossem pinturas. Este, aliás, foi o tema do curso “Afinidades Eletivas: Cinema e Pintura” ministrado pelos Profs.Dr.s Marcelo Augusto e Vera Bungarten entre os dias 03 e 13 de abril deste ano. Dito isto, é preciso ressaltar que se no caso dos quadrinhos a ligação com a pintura é ainda mais íntima (exatamente por causa dos desenhos) ,reproduzir uma página inteira de uma HQ equivale a reproduzir não uma única cena de um filme, mas toda uma sequência.
Desta maneira os limites ficam bastante embaralhados. De qualquer modo Neil Adams é um artista gráfico soberbo, que sabe dominar como poucos toda a expressividade dos traços sintéticos e do uso do nanquim. Em minha opinião, não pode haver violência maior do que colorizar seus desenhos.

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Para não ficar no “achismo”e lidar de maneira imprecisa com os termos, vale dizer que , segundo o Dicionário Teórico e Crítico de Cinema de Jaques Aumont e Michel Marie (Papirus Editora) seqüência é “um momento facilmente isolável da história contada por um filme:um sequenciamento de acontecimentos,em vários planos,cujo conjunto é fortemente unitário”que também “pode ser contida em um único plano(o que se chama,justamente,de um plano sequência)”.

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Faltou dizer também que as imagens foram extraídas da revista Batman - Almanaque Classic que a Opera Graphica lançou em 2001, acertadamente em preto e branco.

Um comentário:

Unknown disse...

sumiu essa opera graphica né? faliu será?