Alguns anos atrás era comum a máxima “o Brasil é o país do futuro” .
O caso é que o tal futuro chegou para o país (mesmo não sendo “o” país, com sonhavam os ufanistas) e a nação não está preparada exatamente porque o povo nunca teve educação decente . Se isso era intencional, não sei, mas a coisa se voltou contra os próprios políticos que se vêem agora desesperados para consertar a situação.
O caso é que o tal futuro chegou para o país (mesmo não sendo “o” país, com sonhavam os ufanistas) e a nação não está preparada exatamente porque o povo nunca teve educação decente . Se isso era intencional, não sei, mas a coisa se voltou contra os próprios políticos que se vêem agora desesperados para consertar a situação.
Reportagem publicada pela Folha de São Paulo em 21 de junho deste ano revelou dados preocupantes. O mote era que o país não forma engenheiros e, dos que se formam, poucos são os que tem preparo adequado (1 em cada 4) e isso custa ao país U$ 15 bi por ano,boa parte por falha no projeto de obras públicas.
O problema começa na má formação do aluno no ensino fundamental. E por que? Faltam professores. E com professores de menos, alguém formado em matemática acaba sendo deslocado para dar aulas de física,por exemplo. E não vai ensinar direito, lógico, porque isso é tão absurdo quanto um professor de História ensinar literatura com a justificativa de que ambas são tidas ciências humanas.
Resultado: Mau formado em física o aluno chega despreparado na universidade o que acarreta a enorme evasão que encontramos nos cursos de engenharia.
Aí o gargalo é outro. Muitas universidades particulares são ruins porque, na guerra por alunos, baixam os preços, derrubando a qualidade de ensino (não há laboratórios de qualidade e as salas são superlotadas, entre outros problemas). Petrobras e outras empresas já estão financiando o estudo de engenheiros, desesperados com os números: aqui se formam 30mil por ano, na India, 250 mil. E o ritmo de crescimento da economia pede outro patamar, de quantidade e qualidade.
No próximo texto desta série: a má formação dos alunos antes da Faculdade.
3 comentários:
nao adianta, a investigação do negocio é da formaçao mais basica. aluno que nao le,aluno que mal se alimenta, livro que é tido como artigo de perfumaria.... é uma quizumba do tamanho do mundo
pois é, exatamente isso, quizumba do tamanho do mundo.
O problema começa muito lá atrás, na alfabetização. Tem crianças com 8, 9 anos ompletamente analfabetas que são aprovadas para melhorarem os índices das escolas (e consequentemente os do governo).
Mas podemos ficr todos tranquilos, a Dilma vai resolver tudo, da pré-escola à pós-graduação...
pior de tudo que mesmo alguem querendo mostrar serviço nesse campo, é assunto pra uns 15, 20 anos de investimento sério... pra dai mudar alguma coisa
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