Já saiu o segundo número de Y- O Último Homem, de Brian K. Vaughan (Panini, R$ 16,90), história de um ilusionista meio bobalhão que, após uma praga devastar todos espécimes do sexo masculino sobre a Terra(os portadores do cromossomo Y), se torna o tal último homem. Se nas mãos de um mestre do erótico como Milo Manara (Gullivera, Clic) isso daria numa orgia em escala planetária, aqui teremos, além do mistério que cerca a morte dos homens e animais machos(sobra apenas o macaco que o ajudava nos truques),mulheres querendo matar o pobre sobrevivente e uma série de cutucões na sociedade norte-americana. Por exemplo, boa parte dos transportes e da geração de energia está comprometida porque os cargos eram ocupados majoritariamente por homens. E surgem também todo tipo de rancor que evidencia a posição ainda secundária da mulher na sociedade. Sobra também, claro, para as feministas que, apesar de dizerem um bocado de verdades, se afundam no próprio radicalismo- mostrar o povo norte-americanos sendo capaz de ações fundamentalistas é um feito e tanto. Normalmente, na ficção, isso é sempre “privilégio” dos outros.
Se não fosse por tudo isso, só uma machadada que pega dispara o coração do leitor já valeria a compra da revista.
Pra quem estiver com medo de não entender porque não leu o primeiro número, não tem problema, há um resumo bem completo antes do início da história.
Se não fosse por tudo isso, só uma machadada que pega dispara o coração do leitor já valeria a compra da revista.
Pra quem estiver com medo de não entender porque não leu o primeiro número, não tem problema, há um resumo bem completo antes do início da história.
2 comentários:
esta foi a melhor revista que li nos últimos anos.
já tão pensando em filme...
Concordo contigo, Giovani. Só que morro de medo do que esse pessoal pode fazer com Y no cinema...
Valeu pela visita e pelo comentário.
Abraço !
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