Algumas postagens atrás , para tratar da falsa polêmica do #sandyfazanal, escrevi mal e porcamente sobre Jean Baudrillard e sua concepção de hiper-real, de sociedade da imagem e etc.
Baudrillard foi cantado como a inspiração maior para a concepção dos três filmes da série Matrix pelos próprios diretores, os irmãos Wachowski, bobagem comprada por jornalistas e professores de filosofia de meia-pataca mundo afora e que o próprio Baudrillard fez questão de desmentir.
Pode não ter a ver diretamente com as teorias do filósofo francês, mas as questões que envolvem identidade e imagem e o conflito contemporâneo entre elas (existe,afinal de contas, a tal identidade?) estão muito mais presentes no novo filme de Pedro Almodóvar, A Pele que Habito, do que na trilogia norte-americana. Almodóvar trata essa problemática à sua maneira sanguínea, nos apresentando a tranformação do interno (a identidade) pela tranfiguração do externo(a pele), via transsexualismo.
E,além disso tudo, é um grande e assustador Almodóvar, com um Antonio Banderas pairando acima de tudo.
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