O mercado literário volta e meia faz compilações de microcontos. Justo. São inovadores, diferentes, até radicais em sua forma ultra condensada.
Hoje então, quando se tenta dizer tudo em 140 caracteres, podemos pensar se não é esta a mais contemporânea forma de narrar.
As tiras narram usando um espaço exíguo também. Tem a condensação por força de lei.
Pelo menos parte do prestígio dos microcontos poderiam ter algumas tiras, não fossem os quadrinhos uma arte cadela, sem respeito de quase ninguém e não fossem as tiras,pelo menos aqui no Brasil, sinônimo de piada, alívio cômico à parte "séria" do jornal.
Há poesia, beleza, melancolia e inocência nesta tira do argentino Liniers.
É arte também. E da boa.
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"Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá"
- Augusto Monterroso
Mais famoso microconto do mundo.
2 comentários:
Coisa boa as tirinhas. É o que um jornal tem de melhor.
a folha só nao cai no mar da mediocridade pelos seus quadrinhos, pq ali realmente só tem fera
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